sábado, 9 de julho de 2011

Destrutivo

Se acaba aos poucos.
Enforca em sua corda
Do desassossego interminável. 
Destrutivo consumo de sua
Alma podre e inconfiável.


Cerca seus sorrisos mortos
Na pura embriagues da falsa
Negação de si mesmo.
Culpando ao acaso nada,
Ninguém por não ter a que dizer.


Um pouco mais e nada mais.
O que mostra não possuí feição,
Zelo da corrupção feitio febril 
A quem não tem o que oferecer.


Desengana com o pouco que resta
A mente poluída da percepção. 
Que em momento se põem a seu leito 
Esperando a chegada do que se demora, 
A surgir sem compaixão.

Mundo fechado da oposição que o atrai.
Atrai sem ter o que dizer...
Apenas trás na angustia a impaciência, 
Essa o destrói aos poucos sem saber.


Vida vivida
Morte do corpo que tarda aparecer.
Visa o consumir lento e repudiável 
Daquilo que não se tem. 
Ó santa destruição implacável
Que lhe parece piada de mau gosto. 


Sobreposto tudo que joga fora
Para não se compadecer  
Da dor que aflora agora escondido 
No vazio de seu ser ridicularizado por si.
Ao não ter palavra exprime sua sujeira
Relevante a ponto de sua indigência.

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