segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Nada é assim

Hoje você nem olha pra mim
Vira-se, provoca e irrita-me.
Achei que pudesse, 


Você pensou que pudesse!


Mas nos abalamos facilmente 
Temperamentos mesquinhos 
Detém-nos. 

Passamos a encarar pior.
Da pior maneira, encaramos,
Encaramo-nos...

Eu existo a só, você roubou a cena.
Fez-me retirar, atirando-me em você,
Vivendo o que eu sempre sonhei...
Nada é assim.

Nada do que sonhei é pra mim...
Quis acreditar em destino, 
Mas o destino mentiu pra mim.

Palavras inocentes, um jeito da gente
Todo envolvente, destruindo ambientes,  
Contaminando a volta quem entende.

Acompanha a historia de camarote, 
Sabe-me dizer para parar, 
Sabe-me dizer que é o fim,
Mas não me rendo. Não acredito.

O fim
O fim
O fim

Lamentáveis findares que nos
Damos e retribuímos tão facilmente.






27-08-11

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