terça-feira, 30 de agosto de 2011

Sou


Sou apenas o que sou,
Apenas sou...


Escritor ao acaso,
Operário por descaso meu.
Aventureiro de um destino ilusório,
Palhaço das infinitas ilusões.
Em tudo uma negação, uma duvida,
Um anseio e por fim...
A verdade estampada na cara,
A enganação da própria alma.
Nego todo dia para liberdade.
Sufoco dentro de mim conflitos aflitos
A me estagnar.
Construir caminhos sem perceber,
Seguir, apenas seguir fazendo acontecer.
A cada passo movendo mundos, criando opções...
Sucesso no que a maior honra há de ter.

Deus? Diabo?


Se Deus e Diabo existem,
Porque eles não se resolvem sozinhos?
E deixam-me em paz!
Estou farto de fazer o papel de soldado
Sem lado, papel de palhaço...
Marionete desses dois desgraçados.

Surtos


Surtos e mais surtos passamos a nos
Visitar fora da realidade.
Tento não aceitar isso como verdade,
Mas já não tenho pra onde escapar...
A imaginação invade a realidade.
Não via significado em nada antes,
Agora até o mínimo detalhe traz-me
Algum comunicado.
Sigo sempre em frente enchendo
Minhas malas de tudo que tem se revelado.
O alimento não é farto, mas até então
Tem me sustentado.
Não deixe acabar!

sábado, 27 de agosto de 2011


Compenetrado na lua 
Que foge para o longe de tudo, 
De si mesma, privando-se em oculto. 
Passagem entre nuvens que a cercam 
Como a mascara perfeita de cada dia. 
Não se esconde por querer, mas por temer. 
Até mesma para aquela que esconde-se 
Existe segredos a serem descobertos. 
Confundindo-se nas palavras ouvidas e 
Por si ditas, explorando fatos e atitudes.
Insígnia de lados iguais separando-se 
Por eventos impostos antes do enlaço.
O calendário é marco, não fugimos.
Abstenhamos.      

domingo, 21 de agosto de 2011

Não é a Clarisse... É apenas minha dor.


"Nada existe pra mim, não tente
Você não sabe e não entende
E quando os antidepressivos e
Os calmantes não fazem mais efeito

Clarisse sabe que a loucura está presente..."
Renato Russo

Unica

Tantas bocas já beijei 
Tantos gostos já senti 
Tantos abraços abracei.
Enlacei o que vivi sem viver. 


Em tudo isso não tive a graça
De possuir em veracidade 
Aquela cara metade. 


Por isso transporto-me 
Em palavras envolventes 
Tapando meus sentimentos,
Escondendo minha vida da vida.


Trancando-me nessa existência vazia. 
Vazia de você, sem você. 
Com você longe de mim.


Onde nada se compara
Nem o beijo, gosto e abraço


Unica!
Unica!


Essa é a palavra.

Grande autor

"Bem... eu sempre achei que toda 
confissão não transfigurada pela 
arte é indecente. 
Minha vida está nos meus poemas, 
meus poemas são eu mesmo, 
nunca escrevi uma vírgula que 
não fosse uma confissão".


"A poesia não se entrega a quem a define."
"A felicidade bestializa. Só o sofrimento humaniza as pessoas."


Mário Quintana