segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O TEMPO

Encarregado dos acontecimentos
Cada delírio

Um momento
Por favor...

Leve-me ao vento
Como criança
A esperança se perde
O desejo se esvai

Um momento
Por favor!

Até quando cria
Espera na ânsia
Qual a verdade
Crianças

Não aguentamos,
Mas esperar o tempo
É acreditar em esperança
Sem pré ocupações

Um momento
Por favor?

O que estamos vivendo...


Não sei o que sou 
sinto que sinto 
vazio para pular 
um degrau abaixo 

Permito-me a sentir o fim 
O fim que assim se abriu...

Me Disse Deus: SOU EU



Passo tempos revirados em só um ato 
Atuar como Judas, Jesus, Pedro...
Enfim, já senti e sinto 
Que muitos sentiram passar na pele 
Os tempos dos próprios apóstolos, 
Mas rebelei-me dizendo contra ao grande senhor 
Que não pede ser chamado de grande 
Muito menos ser todo gloriado 
Sem clamar de verdade por verdade 

Pois sedes justos 
Desdes o inicio 
Dos tempos 
Em que à ele pertence

Pois este mesmo deus simples 
Como eu ou a ti dissera-me 
Para apenas dizeres 
O que for dele 

Para que ele 
Veja nosso clamor 
Entre gritos em letras 
Pedindo ao menos 
Um ponto 

E que de ponto em ponto 
Este seja o seu ultimo feito 
Para que venhas todos aqueles 
Que no senhor espera 

E luta contra este 
Que não se desprega 
Do mal porque 
Não é feito de carne 
Nem luz 
Mas habita o escuro 
E vem nos tragar 
Com teus enganos 
Ficando sempre como dono 
De todos os planos 
Deixando-nos desvalidos 

Mas acredite, acredito... E eles vem ao teu ouvido 
Dizeres outras blasfêmias para que se perca a reta. 

Porem deus Deus Eloim Uno ser 
Apenas me de a morte se isso nada vier a ser de forte 
Como teu vento e teu céu 
Que quando clamo todos sinais me apresenta Senhor 
Apresenta a todos teus filhos, Oh Pai! 

Façais dos teus anjos entre nuvens o pai escoltado a face do dia 
Sendo o mal derrubado, não demorai Senhor 
Pois nós já somos o pó, pai
E voltar a Ser Pó não trará salvação 
Nem mesmo se faltar respiração 

Então, oh Senhor 
Senhor por favor 
Ouvi as preces do teu filho 
Por teu povo, Oh pai 
E vê que precisamos urgente da tua salvação!

Pai, Senhor 
Não Deixa 
Oh Deus 
Eu aqui nessa batalha a sois 

Pois mesmo que eu lhe diga não 
No meu coração o Senhor sabe bem 
O que se passa então vêem a todos e cura


Me Disse Deus: SOU EU


AS MARCAS



Quanto mais blasfemo e clamo a favor de todos, independente dos erros deste ser, grito por todos os cantos pedindo os cantos do Senhor um sinal que venha da onde for para os pecados como me dizes por estas palavras caírem no findar de todo nosso sofrer nosso vazio...




"Fez a Lua para marcar o tempo;

O Sol conhece a hora do seu ocaso.

Dispões as trevas, e vem a noite,

Na qual vagueiam os animais da selva.

Os leõezinhos rugem pela presa

E buscam de Deus o Sustento;

Em vindo o Sol, eles se recolhem

E se acomodam nos seus covis.

Sai o homem para seu trabalho

E para o seu encargo até a tarde.

Que variedade, Senhor, nas tuas obras!"

Salmos 104 v, 19, 24

domingo, 2 de dezembro de 2012




Estou vivendo fantasia




meu trabalho 




é poesia 




e todos minhas horas 




são de muita transpiração e amor.

SEM JEITO


Queria subir a tua rua 
Ver te ali toda nua 
Esperando meu toque 
Como pluma deslizo 

Teu jardim 

Quero sentir todo teu cheiro 
Lhe segurar pelo coc do cabelo 
Passar a barba do arrepio 
Tirar lhe todos suspiros 
Em teu ouvido 
 Sussurrando poesias 

Despindo seus seios 
 Girando o dedo 
Com desajeito 
Entrar nos eixos 

Nossas línguas enroladas 
Nossas pernas enlaçadas 
Nós nos sentindo 
Chegando ao paraíso
Cansado e abatido por descaso 
ao que habita as ilusões destrutivas 
o amor inexistente ao vago no peito 
o pensamento aflorando maligno 
ouvidos e olhos de s torcidos 
sentidos intensos 

a tortura abandono o mel sem saciar 
a embriagues sem razão a pura enganação 
o de s amparo a arte o roubo de s cara do 
o nobre pobre o pobre nobre o lampejo e relâmpagos

trovões e deuses absurdos ocultos 
a mentira sustentada por todo canto 
sendo tendo todo de s encanto 
por cantar a tristeza de não padecer 
o coração o agora ficar nulo 
a sociedade alternativa 
os rebeldes sem causas 
o mal que não aparto 

a obrigação de palmas o dever se cumprir 
a alma invalida já corrompida o esforço a tentativa 
o infarto o farto o dia a dia condenado a imunidade baixa 
a lux o escuro o tempo a criação 

a condenação a verdade perdida junto com a fé abalada 
a pressão alta o remédio que não cura 
a tua vontade de viver mesmo assim 
o não questionar o desespero por partir 
o verão que termina a lua o sol a morte 
o findar a derrota as cartas guardadas 
as fotos escondidas o reiniciar 
o filme repetido o livro de s creditado 
ao falecido a maquina o homem o teu nome em tudo 

a lagrima o sentido a construção o dedilhar 
a discórdia a incoerência a certa ausência 
o passado que não volta e não muda 
a premonição absurda a duvida o inventor 
o solitário a solitária o amor a desistência 

o natural o cumprir a palavra o destino 
a essência a falta a saudade a espera 
a criança o pai a mãe o filho