domingo, 25 de agosto de 2013

Tempestade

Estas palavras se fizeram presentes ao vento
Mas lançadas como chamas busquei-a, quem me ama?

Te vi sorrir, lhe vi ouvir, lhe fiz chorar e cortei-me as mãos

Quando no inicio finalmente era sempre eu fraco jogado no fundo do teu palco
Esperando tua voz sussurrar com tu lábios ao meu pescoço devolvendo minha paz

Quando há duvida 

o amor se alimenta 
e dos mais estranhos desfechos 
para se fazer a fé viva

Não se tendes certezas, 

mas quantos copos d'água 
tua casa necessitas para saciar-se?

A minha voz perante o dr, parece até o ladrão gritando por seu povo 

Que o rei deixou de olhar... Ainda assim, vou amar-te ó corrupção!... 

Comovente o mundo e tiro no escuro nos faz chorar

Como se às palavras pudessem criar face 
E de qualquer animal desgarrado jogar-se à, piada.

Quem vai nos limitar das vistas

Sobre as falsas risadas e tapas nas costas
O que vai ser de nossos lares e nossas crianças
O que viras virás e veras?

Não lhes de ouvidos, este não sabes o que diz.

  

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Afeto

Não quero revisar o passado de coisas más resolvidas 
Não quero estragar meu presente misturando passado 
Não quero ser cego em afetar três ou quatro sem saber 
Não quero estar perdido tendo a certeza do que perdi 

Quero ser 
Quero estar 
Quero viver 
Quero morrer 

Mas quero tudo de fato novo 
Quero amor que nunca pude ter 
Sem desistir quero vencer

E se um dia eu puder ter você 
Que seja quando teu amor me vier 
Com toda força sem medo de ser feliz 
Com toda certeza de que só afeto uma


Marcas


Confesso a língua 
veneno que destila 
todas frases enrustidas 
verbos e demagogias

Não compreendo meia filosofia 
expressada por ruas tortas 
embriagues excessiva

O comitê protestando festas 
a torcida distorcida 
no mel à ferida 
em circos atrizes

Para nós rirmos 
das historias já envelhecidas 
e a certeza de não sermos 
mais que meras cicatrizes 


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Lado a lado

                                  E mais o uma vez 
O passado surgi no presente
Passado no presente 

Aflora ardente o que me deras 
Das flores belas saboreei 
 Tantas belezas 

 Nos coloridos das pétalas 
Nos caules meio a relva 
E o mel na tua sei vá 

Brota escorrendo 
 em meus lábios 
 Com prazer me alimento 

Seus pedaços mordiscando  
 Línguas bendizendo
Se cruzando relento  

Liberando essência divina 
 Cem olhos nos viram 

Mil nos perseguiras 
 Sem pudor 
 Encostando nossas almas 
 Lado a lado 

Ao contato da pele 
Transformação 

Os sentidos 
Confrontando a razão 
Embebidos os corpos 
 Em for ma ao que 
 Sua criatura 
Tão bela e inocente 
Grande crescera o prazer 

Rasgando a seda 
 E todo lenço 
Suas carnes 
Transpirando no calor 

Da presença do passado 
 No presente 
 Da essência renovada

Doce Presença

O mundo virou de forma
Estou vazio 
De outra maneira
Pego-me observando
Seu céu 

Pássaros passaram 
Sentindo as nuvens 
Meio ao léu 
Circulando anjos

Molhado ando
Não me preocupo
Só quero alegrar 
Com a presença 

No vel céu 
Sem diferenças

Todos aprendem 
Respeitar
Todos já erraram 

Este é nosso 
Mundo

Mas a vida continua 
Que é para gente 
Tentar tentar tentar...
Cuidar e ficar bem 

Mergulho no oceano 
Pra ver se encontro 
Sonho acordado

Não vejo
Pranto 
Além do pensar 
Da lembrança 

Do amor 
Que não poderás 
Morrer 
Jamais!

domingo, 20 de janeiro de 2013

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Sentimentos ocultos

Sinto minha carne 
Servindo de alimento 
A estes pequenos 
Que ajudam a decompor 
Meu corpo 

Invade no fundo 
Da alma um saber 
E ver, mas nada 
Podendo fazer se 
Deixa me sozinho 

Assim não vivo 
Quero o simples 
Riso solto 
Em meus lábios 
Atraindo os teus 

E sem nos ferir 
Amai-nos nós 
Enquanto durar 
O momento 
Que vivemos